quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Museu de Ningbo e Memorial dos Direitos Humanos


COMPARAÇÕES MUSEU DE HISTÓRIA DE NINGBO E MEMORIAL DOS DIREITOS HUMANOS DO CHILE

Bruna Goulart | Fernanda Pilger | Valéria Marafiga










MUSEU DE HISTÓRIA DE NINGBO

 


PLANTA BAIXA TÉRREO 



PLANTA BAIXA PRIMEIRO PAVIMENTO



PLANTA BAIXA SEGUNDO PAVIMENTO 

 

 

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Objetos de estudo e crítica:

- Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) /Flávio Kifer e Joel Goski
Espacio VIAS-Centro Creación Jóven / Estudio SIC

Estes espaços tem em comum serem projetos de “rearquitetura”, ambos foram adaptados para atender a necessidade da população local.

Sobre os espaços:
Espaço Vias - Centro de Criação Jovem

                                      (Fotos externas 1 e 2)
         
         Localização:Leon, Espanha
         Projeto: Escritório de arquitetura Estudio Sic 
         Idealização: O Centro Vias foi idealizado com a intenção de revitalizar uma estação de trem que estava inutilizada há algum tempo e proporcionar um espaço útil para a juventude local.
         O prédio original da estação foi transformado em um grande e aberto espaço da galeria multifuncional enquanto que um novo prédio, virado para a fachada norte foi elaborado para ser usado como auditório e com escritórios.
         O Espaço Vias tem em sua função, ceder espaço e meios para que a juventude local possa trabalhar sua criatividade e desempenho através de um ambiente que possibilite condições físicas para isso.
         Vantagens e desvantagens: 
-Espaço de utilidade pública, pois permite que a juventude utilize aquele lugar;
-Telhado verde no edifício anexo, mostrando preocupação com o meio ambiente e também uma forma de proporcionar o devido conforto térmico do prédio;
-Ambiente amplo e de fácil localização por estar no centro da cidade e com grande circulação de pessoas;
-Permite a incidência de muita luz natural devido a quantidade necessária de vidro empregado no projeto;
-O centro jovem pode ser visto também como uma maneira de evitar que os jovens da cidade aonde ele fica sitiado não utilizem de vandalismos, pois desse forma, eles possuem um espaço próprio, deles mesmos para que possam trabalhar suas artes.
        Mas em meio a todas as vantagens desse projeto, destaco a desvantagem de sua estética.
          Acredito que a forma que as fachadas foram planejadas e compostas, não favoreceu o exterior do projeto. Não vejo encaixe de padrões estéticos entre o prédio alvo da rearquitetura (Estação de trem revitalizada) e o edifício novo. Não vejo semelhanças de estilo, e as diferenças entre o novo e antigo estão muitos embaralhados.


















Corte 1

















Corte 2

















Planta Baixa













Foto Externa 3













Foto Externa 4













Foto Externa 5












Foto Interna 1













Foto Interna 2
















Foto Interna 3


















Foto Interna 4






                                            



Foto Externa do local antes da revitalização.










                                             Casa de Cultura Mario Quintana

         
                                              (Fotos externas 1 e 2)
         
         Localização: Rua dos Andradas (Rua da Praia), Porto Alegre.
         Projeto:  Arquitetos Flávio Kiefer e Joel Gorski
         História: Seu "reprojeto" teve início em 1980 com a compra do antigo prédio do Hotel Majestic. A partir de 1983 se tornou patrimônio histórico. Desde então, foi transformado em casa de cultura.
         No mesmo ano, através da Lei 7.803 de 8 de julho, recebeu a denominação de Mario Quintana, passando a fazer parte da então Subsecretaria de Cultura do Estado.                            A obra de transformação física do Hotel em Casa de Cultura, entre elaboração do projeto e construção, desenvolveu-se de 1987 a 1990.
        Em 25 de setembro de 1990 a casa foi finalmente aberta.
Foto Externa 3


        
        Idealização: Os arquitetos tiveram o desafio de planejar 12.000 m2 de área construída para a área cultural, em 1.540m2 de terreno, transformando o que eram vários quartos de hotel em grandes espaços, como mezanino, salas de cinema e teatros, bibliotecas, salas de exposições, entre outros espaços.
         Os espaços da Casa de Cultura Mario Quintana estão voltados para o cinema, a música, as artes visuais, a dança, o teatro, a literatura, a realização de oficinas e eventos ligados a cultura. Eles homenageiam grandes nomes da cultura do Estado do Rio Grande do Sul.
         Vantagens e desvantagens:
-Espaço de utilidade pública, pois permite que pessoas de todas as idades utilize aquele lugar;
-Ambiente amplo e de fácil localização por estar no centro da cidade e com grande circulação de pessoas;
-Espaço em memória de um grande poeta local, e outras demais personalidades importantes para a cidade;
- Projetado somente com a finalidade de aproximar a cultura do público geral;
 Em suma, sua maior desvantagem é sua localização, por ser em uma avenida importante para a cidade, há muita poluição sonora e as salas de cinema e teatros não tem o isolamento acústico devido.

















Foto Interna 1











Foto Interna 2








Foto Interna 3











Foto Interna 4







Foto Interna 5









Foto Externa 4








Foto Externa 5












Foto Externa 6

                                                                                                                                                                 Corte Esquemático




Plantas Baixas dos pavimentos:
Pavimento Térreo
Mezanino


Segundo Pavimento


Terceiro Pavimento

Quarto Pavimento

Quinto Pavimento

Sexto Pavimento

          Acredito que os dois projetos sejam exemplo de “boa-arquitetura”, sendo que trouxeram vida à um local que ficaria sem uso, criando dentro de suas cidades grandes áreas públicas destinados ao lazer e bem-estar da população.




Textos: Ana Maria Souza & Juliana Fernandes Bandeira.

   Fonte fotos: www.inhabitat.com e www.google.com )

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

MASP

  • Arquitetos:Lina Bo Bardi
  • Ano: 1968
  • Endereço: Avenida Paulista 1578, Bela Vista São Paulo Brasil
  • Tipo de projeto: Cultural
  • Status:Construído
  • Materialidade: Concreto e Vidro
  • Estrutura: Concreto
  • Localização: Avenida Paulista 1578, Bela Vista, São Paulo, Brasil
  • Implantação no terreno: Isolado
O Museu de Arte de São Paulo foi construído graças à ideia de Pietro María Bardi, marido de Lina, junto a Assis Chateaubriand, que em 1946, decidem criam um novo museu de arte em São Paulo. Inicialmente, este museu funcionava no segundo andar do edifício dos Diários associados, com uma área de 1000 metros quadrados, inaugurado em 1947. A ideia sempre foi realizar exposições periódicas, promovendo os aspectos didáticos da arte com concursos e conferencias, e abrir escolas sobre diversos temas.

O edifício foi erguido no terreno do antigo Belvedere Trianon, na Avenida Paulista, em 1968. Nele foram inauguradas escolas de gravura, pintura, design industrial, escultura, ecologia, fotografia, cinema, jardinagem, teatro, dança e até moda.

Encontra-se num ponto privilegiado da cidade, o cruzamento de dois eixos viários sobrepostos: a Avenida Paulista e o túnel da Avenida 9 de Julho. O edifício foi projetado como um contêiner de arte, que armazena a cultura na zona onde se implanta. Uma arquitetura simples, que comunica de imediato aquilo que no passado foi chamado de monumental.

O edifício é materializado como um grande volume que se suspende para deixar o térreo livre, estruturando-se em  dois grandes pórticos. O volume elevado está suspenso a oito metros do solo. Com uma extensão total de 74 metros entre os pilares, a obra constituiu o maior vão livre do mundo em sua época.

O museu tem aproximadamente 10 mil metros quadrados. A sua base constitui uma grande praça. Nela está um extenso hall cívico, palco de reuniões públicas e politicas; um teatro-auditório e um pequeno auditório com sala de projeção.
No volume suspenso estão a pinacoteca, com seus escritórios, salas de exposições temporárias, salas de exposições particulares, e arquivos fotográficos, filmográficos e videográficos. Para exibir as pinturas, foram utilizadas lâminas de vidro temperado suportadas por um bloco base que imitava concreto. Isto relembrava a posição do quadro sobre o cavalete do artista.
O vazio, que constitui a praça seca e hall de entrada do edifício, articula ambos os lados do edifício com a cidade: por um lado os edifício da Avenida Paulista, que estão na mesma cota que o vazio, e por outro, o espaço que se abre nas cotas escalonadas até o interior do túnel da Avenida 9 de Julho. O vazio entrega ao projeto um espaço de ar e sombra entre os altos edifícios da cidade.
A ideia do vazio, de ar, relaciona-se com a forma de exposição dentro do museu, e expressa, também, um conceito de tempo no qual o espectador é quem domina e gere o espaço, e não o contrário. O grande espaço livre, tanto exterior como interior, é gerido pelo visitante, sem obriga-lo a tomar uma direção ou outra, mas sim permitindo que se mova livremente.
Uma escada ao ar livre e um elevador em aço e vidro são as circulações verticais do edifício. A escada representa tanto o caminho do passado ao futuro, a ideia de tempo, como uma forma de articular o espaço, um lugar de encontro entre o exterior e o interior. Em um extremo do vazio, atrai os visitantes, os prepara e os faz subir lentamente, e pausadamente, com uma escala humana dentro de um vazio de escala desmesurada.
Desde 2003, o edifício é protegido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.