quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Arquitetura de Contemplação - Construindo em prol do natural

O arquiteto é conhecido como o profissional mais egocêntrico do mercado; porém, neste trabalho, queremos mostrar outra face do arquiteto: o de coadjuvante. Durante o semestre iremos analisar projetos que foram pensados e construídos para valorizar a natureza ao seu entorno.

Museu de Arte Contemporânea de Niterói

O Museu de Arte Contemporânea de Niterói é um museu localizado na cidade de Niterói, estado do Rio de Janeiro, Brasil. Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o MAC tornou-se um dos cartões-postais de Niterói. Destina-se principalmente a obras pertencentes à arte contemporânea, todas datadas ao decorrer do século XX.

Localizado sobre o Mirante da Boa Viagem, na orla de Niterói, o museu com sua fachada futurística possibilita que o visitante desfrute de vistas panorâmicas que se lhe oferecem quer fora do museu, a partir do pátio, quer dentro do museu por um olhar pelo anel de janelas que divide este gigantesco prato de concreto em duas faixas.

No primeiro pavimento funciona a Administração. No segundo pavimento, estão a sala de exposições e a varanda panorâmica, envidraçada, também reservada para mostras. O mezanino, por sua vez, que circunda todo o interior do museu, é dividido em salas menores, destinadas a exposições. No subsolo, encontram-se uma área para armazenagem de obras, um bar, um restaurante e um auditório para conferências.
O Museu tem 2 500 m² de área e sua construção demorou cinco anos, tendo sido preciso 300 operários. Foram consumidos 3,2 milhões m³ de concreto, quantidade suficiente para levantar um prédio de 10 pavimentos. O prédio tem 50 metros de diâmetro, tendo recebido tratamento térmico e impermeabilizante. A estrutura consegue suportar um peso de cerca de 400 kg/m² e ventos de velocidade de até 200 km/h.




  Farnsworth House


A residência Farnsworth está localizada na cidade de Plano, Illinois, nos Estados Unidos. A residência foi projetada pelo arquiteto moderno Ludwig Mies van der Roheem 1951 e é considerada por alguns de seus críticos sua obra máxima: nela ele pôde aplicar uma série de conceitos nos quais estava trabalhando em toda a sua carreira.
As principais características do projeto são a transparência (resultado do intenso uso da vedação em vidro), a fluidez dos espaços e a aparentemente inexistente conexão público-privado.
Seu desenho é composto por linhas mínimas, uma linguagem de planos superpostos e a ilusão de que ela está flutuando sobre o solo. A estrutura metálica foi usada como sistema estrutural, tendo no desenho dos pilares uma característica singular da casa.
A casa é constituída por duas lajes de concreto armado, sustentadas por oito pilares de aço. O piso é suspenso, suportado por estes pilares, como se a casa flutuasse sobre o terreno. A cobertura é uma laje como a do piso. As paredes externas da residência são de vidro e as internas de madeira. Há uma pequena varanda na entrada com uma elegante escadaria para vencer o desnível entre a varanda e o terraço que, seguindo o alinhamento, agrega mais alguns degraus até o solo.





Filipe Felix
Gabriel Oshida

Nenhum comentário:

Postar um comentário